Nós aqui do GP amamos hortas, e esse amor já rendeu muito assunto. Graziella falou sobre a sua primeira colheita farta de rabanetes, com direito a uma receita testada e muito (a)provada. Luciana deu dicas de plantio e cultivo e contou sobre o seu interesse por jardins e hortas comunitárias, incluindo a visita a um lugar incrível em Berlim. Vou entrar nessa lista com um projeto de mini-horta em garrafa PET que aprendi essa semana com o Lucinei, amigo dos tempos de colégio lá no interior paulista.
Autodidata em peraltices, o Lu era conhecido por suas experiências científicas malucas – e bem-sucedidas! Com raízes fincadas na terra onde nasceu e cresceu, pensou em cursar Direito, mas a natureza é sábia e não erra: se tornou biólogo e professor premiado na área ambiental. É também hoje um requisitado consultor em gestão verde.
Em sua chácara cuidada a pão-de-ló, há uma ampla horta 99,9% orgânica, um deslumbre para os olhos cansados de concreto e verduras de supermercado. Em viagem pela região, andei muito por lá.
Um passeio quase diário e obrigatório para colher temperos, rúcula (hors-concours!), almeirão, couve, alface diretamente do pé,
xeretar o novo sistema artesanal de irrigação,
ficar de boca aberta com o pôr-do-sol que parece perfumado de tão lindo (mais ou menos parafraseando Manoel de Barros).
O projeto da mini-horta com garrafas plásticas pode ser feito com mudinhas de plantas com pouca raiz. Escolhemos temperos, como salsinha e cebolinha. Também vale ervas medicinais ou flores.
Você vai precisar de:
- garrafas plásticas
- mudinhas de hortaliças
- subestrato vegetal
- estilete
Como fazer:
Cada garrafa PET terá nove furos do tamanho de uma moeda de R$ 0,50 posicionados a 120º.
Para os furos, reutilizamos o cabo de metal de um rodinho, aquecido previamente para romper o plástico. Se achar complicado, use uma moeda de R$ 0,50 como molde e corte cuidadosamente com um estilete ou tesoura.
Faça com a ponta do estilete pequenas aberturas na base da garrafa. Um truque para a água não acumular no fundo.
Coloque o subestrato até a boca da garrafa por uma abertura adicional.
Insira as mudas pelos buraquinhos com cuidado, mas sem receio de estragar a planta.
E está pronta a sua mini-horta!
Lucinei, biólogo e consultor em gestão ambiental, todo prosa com o projeto
da mini-horta concluído Se quiser pendurá-la em algum lugar, é só amarrar um fio na boca da garrafa. Dicas do especialista: 1. Regue sua mini-horta diariamente com até um copo de água. “O subestrato é seco, mas não precisa encharcar, só umedecer”. 2. Na produção de plantas, o fator essencial é o sol, por isso, o ideal é colocar a sua mini-horta na varanda do apartamento ou no quintal da casa. “São poucas as plantas que se adaptam à sombra. No caso das hortaliças, elas necessitam de sol. Não precisa ficar com dó, não. A hortaliça quer mesmo o sol quente, com o sol diretamente incidindo nela”. 3. Não é necessário adubar. “O próprio substrato já tem uma quantidade de nutrientes necessários para o desenvolvimento das hortaliças”. 4. A sua mini-horta vai durar dois ou três ciclos de vida da hortaliça plantada, ou seja, cerca de um ano. “Para brotar novamente, corte somente os galhinhos da cebolinha. Já a cebolinha pode ser podada na parte branca. Desta forma, as hortaliças podem brotar repetidas vezes durante um ano”. Palavra de quem manja do assunto: “Enquanto um material puder ser reutilizado, esse material não é lixo. Uma garrafa PET, neste caso, servirá de suporte para esses canteirinhos. É uma distração, é diversão, é qualidade de vida mexer com plantas! Você vai retirar da sua mini-horta somente o que precisar. Uma fórmula para economizar na feira e também evitar o desperdício”.
da mini-horta concluído Se quiser pendurá-la em algum lugar, é só amarrar um fio na boca da garrafa. Dicas do especialista: 1. Regue sua mini-horta diariamente com até um copo de água. “O subestrato é seco, mas não precisa encharcar, só umedecer”. 2. Na produção de plantas, o fator essencial é o sol, por isso, o ideal é colocar a sua mini-horta na varanda do apartamento ou no quintal da casa. “São poucas as plantas que se adaptam à sombra. No caso das hortaliças, elas necessitam de sol. Não precisa ficar com dó, não. A hortaliça quer mesmo o sol quente, com o sol diretamente incidindo nela”. 3. Não é necessário adubar. “O próprio substrato já tem uma quantidade de nutrientes necessários para o desenvolvimento das hortaliças”. 4. A sua mini-horta vai durar dois ou três ciclos de vida da hortaliça plantada, ou seja, cerca de um ano. “Para brotar novamente, corte somente os galhinhos da cebolinha. Já a cebolinha pode ser podada na parte branca. Desta forma, as hortaliças podem brotar repetidas vezes durante um ano”. Palavra de quem manja do assunto: “Enquanto um material puder ser reutilizado, esse material não é lixo. Uma garrafa PET, neste caso, servirá de suporte para esses canteirinhos. É uma distração, é diversão, é qualidade de vida mexer com plantas! Você vai retirar da sua mini-horta somente o que precisar. Uma fórmula para economizar na feira e também evitar o desperdício”.